Gilberto Melo

A revolução da inteligência artificial e a valorização dos ativos judiciais

A aplicação de IA – Inteligência Artificial tem se mostrado uma poderosa ferramenta de inovação e de ganho de eficiência em diversos setores da economia. No âmbito dos ativos judiciais, a IA vem revolucionando a forma de avaliação, negociação e gestão nas empresas especializadas. Os principais proveitos têm sido observados em segurança e previsibilidade dos negócios, beneficiando diretamente investidores, advogados e gestores de fundos especializados.

Mas como, de fato, as ferramentas de IA vêm conseguindo influenciar nos resultados dos investimentos em ativos judiciais? O primeiro ponto de destaque é a utilização na avaliação, que há pouco tempo ainda necessitava de trabalho estritamente manual, demandando análise de documentos, leitura de jurisprudência e realização de cálculos. Todos esses procedimentos eram demorados e, sendo feitos exclusivamente por humanos, eram passíveis de erros.

Com a aplicação da inteligência artificial, essa fase pode ser automatizada, proporcionando mais velocidade nas análises, mesmo diante de um grande volume de informações, sem prejudicar a qualidade do trabalho e dos resultados obtidos.

Como se não bastasse, as novas tecnologias ainda permitem uma avaliação mais apurada sobre as probabilidades de êxito ou de perdas nos investimentos. Isso porque tornaram possível o cruzamento de um volume mais amplo de dados de diferentes setores que interferem nos resultados, não se limitando às questões judiciais.

As máquinas são ensinadas a avaliar também a conjuntura econômica e variados indicadores de mercado, como o perfil dos pagadores, padrões de pagamentos, entre outros, devolvendo os possíveis cenários e contribuindo para um grau maior de previsibilidade e segurança nas decisões dos investidores.

Essa melhoria constante nos procedimentos prévios à negociação tende a causar uma valorização dos ativos judiciais, já que torna possível a otimização dos investimentos e aumentam as chances de êxito. Assim, não é necessário ser um expert no assunto para prever que as empresas do setor continuarão a apostar alto no desenvolvimento e implementação dessas tecnologias.

Por: Renata Nilsson

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