Gilberto Melo

Processo virtual: economia de papel

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu início à divulgação do Encontro dos Operadores da Justiça Virtual.

O evento realiza-se em Brasília, de 28 a 30 de junho, num trabalho conjunto do CNJ com o Conselho da Justiça Federal (CJF).

Apóiam a realização do Encontro a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).Segundo o secretário geral do CNJ, a implementação do processo virtual na Justiça brasileira tem uma dimensão ecológica importante, principalmente pela economia de papel que a iniciativa permite.

A cada ano, 20 milhões de novos processos chegam ao Judiciário. Eles somam 2 mil toneladas de papel. Para produzir tudo isso, o suficiente para lotar 270 carretas, é preciso cortar 30 mil árvores. “Quando todo o Judiciário aderir ao processo virtual, deixaremos de derrubar bosques de área equivalente a 27 campos de futebol por ano”, diz o secretário geral do CNJ, Sérgio Tejada.

A economia de água será de pelo menos 64 milhões de litros a cada ano, o suficiente para o uso diário de 900 pessoas no mesmo período.”Alem de todas as vantagens que o processo virtual representa em termos de maior agilidade, transparência e acessibilidade, a iniciativa ainda ajudará a preservar a Natureza”, argumenta Tejada.

O Encontro dos Operadores da Justiça Virtual tem o objetivo de estudar as experiências existentes em tramitação eletrônica de processos na Justiça brasileira para tentar encontrar um sistema único, útil para todo o Judiciário.

Pelo processo virtual, toda a tramitação é feita eletronicamente, por intranet e internet, facilitando e agilizando o trabalho de todos os envolvidos – partes, advogados, promotores, magistrados – e dando mais transparência, já que os processos e seus andamentos ficam disponíveis na rede mundial de computadores.

Fonte: www.interessepublico.com.br